Não sou fã de rugby
Não sou fã de rugby. Na realidade não percebo patavina deste desporto de contacto. Sei que é para gente destemida, que transpõe obstáculos, que não se amedronta com o adversário.
Não sou fã. Mas fez-me vibrar mais a interpretação d'A Portuguesa que os LOBOS fizeram do que qualquer outra coisa nos últimos tempos. Assim, cantar por um país que não lhe paga para o representar (no qual a licença sem vencimento e o auto-patrocíno se tornam as opções viáveis). Cantar por um país nada promissor, nada risonho, nada feliz. Assim, cantar com a alma toda por um país que não nos augura nada de bom e que tem sido ultimamente um paraíso cinzento e triste. E ponho-me a pensar se não é isto que faz falta. Não é o país. São as pessoas, as convicções, os sonhos, a capacidade de acreditar e ir à luta.
Faço uma vénia, rendida de comoção e de orgulho: obrigado pelo exemplo, obrigado pelo alento, obrigado pelo sonho. E anseio que esta se torne uma pátria cada vez mais de lobos e menos de raposas...
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