Pensei
Pensei que já não me doesse tanto. Pensei que o tempo me permitisse não chorar. Pensei que, 365 dias depois, a razão levasse a melhor sobre a emoção. Enganei-me. Hoje, como há um ano, volto a chorar por quem não conheci. Hoje, como há um ano, volto a imaginar a dor dos outros e a ficar dobrada sobre mim mesma. Hoje, como há um ano, volto a perguntar como foi possível.
Mas o que eu sei que há um ano não sabia é que é possível construir uma casa, tijolo a tijolo, após uma derrocada. Lentamente, sofridamente, muitas vezes com desalento. O que eu sei, porque alguém me ensinou, é que é possível sorrir ainda que se esteja a morrer por dentro. E quem dá lições destas não são pessoas comuns. São pessoas de alma grande, que abarcam o melhor o e pior dentro do peito, mas cujo brilho dos olhos nos diz que a vida vale sempre a pena.
Um ano depois também eu mudei. Comovo-me mais com certas coisas, aflijo-me mais com outras. Sou mais exigente, também, nalguns aspectos da minha vida. Acredito que há coisas que, realmente, não merecem o meu tempo nem a minha atenção. Um ano depois também eu mudei. Ainda que não te conhecesse. Estás em mim como se me conhecesses desde sempre.
Mas o que eu sei que há um ano não sabia é que é possível construir uma casa, tijolo a tijolo, após uma derrocada. Lentamente, sofridamente, muitas vezes com desalento. O que eu sei, porque alguém me ensinou, é que é possível sorrir ainda que se esteja a morrer por dentro. E quem dá lições destas não são pessoas comuns. São pessoas de alma grande, que abarcam o melhor o e pior dentro do peito, mas cujo brilho dos olhos nos diz que a vida vale sempre a pena.
Um ano depois também eu mudei. Comovo-me mais com certas coisas, aflijo-me mais com outras. Sou mais exigente, também, nalguns aspectos da minha vida. Acredito que há coisas que, realmente, não merecem o meu tempo nem a minha atenção. Um ano depois também eu mudei. Ainda que não te conhecesse. Estás em mim como se me conhecesses desde sempre.
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